Material restrito à psicólogos
Descrição
O WCST é um instrumento internacionalmente reconhecido como padrão ouro na avaliação das funções executivas. Foi desenvolvido em 1948 na Universidade de Wisconsin (EUA), naquela ocasião os pesquisadores buscavam uma forma segura de medir "comportamentos abstratos" ou processos mentais envolvendo a flexibilidade de pensamento. Após esse trabalho pioneiro, surgiram várias versões semelhantes do teste, baseadas na publicação original, porém com apreciáveis diferenças nos procedimentos de administração e de apuração dos resultados.
Trata-se de um instrumento que avalia o raciocínio abstrato, a capacidade do sujeito de gerar estratégias de solução de problemas em resposta a condições mutáveis. Os critérios de resolução são inicialmente desconhecidos e mutantes, exigindo do respondente uma compreensão dos princípios lógicos do problema.
Como outras medidas da função executiva, o WCST requer planejamento estratégico e exploração organizada utilizando feedback ambiental para mudar contextos cognitivos, direcionando o comportamento para alcançar um objetivo e modulando a responsividade impulsiva.
Novo Manual:
O manual revisado e padronizado, apresenta regras de atribuição de escore refinadas e exemplos claros desses procedimentos de escore, que se voltam para ambiguidades comuns e fontes de dificuldades de pontuação. O protocolo do WCST também foi revisado para facilitar o registro das respostas do cliente e o cálculo dos escores do WCST.
Público Alvo
Destinado a avaliar crianças, adolescentes, adultos e idosos, abrangendo uma faixa etária de 6 anos e seis meses a 89 anos de idade.
Contexto
Clínico, Hospitalar e Neuropsicológico
Aplicação
Qualquer psicólogo treinado com prática em testagem psicológica pode ser um examinador. Entretanto, os procedimentos de administração, registro e pontuação, detalhados neste manual, devem ser cuidadosamente estudados e dominados pelo examinador. Treinamento e supervisão desses procedimentos devem ser proporcionados por um psicólogo qualificado.
É feita de forma individual e sua duração costuma ser entre 20 e 30 minutos, apesar de não possuir limites de tempo.
Além dos materiais do WCST (folha de registro e cartas do WCST), o examinador precisará de um lápis ou caneta para registrar as respostas do examinando. Uma prancheta com clipe para segurar o protocolo de registro também é desejável, a fim de mantê-lo fora da visão do examinando.
Imagens do material
Normatização
As normas do teste foram desenvolvidas a partir de 2.708 sujeitos de amostras das regiões sul, sudeste e norte, com a faixa etária entre 6 anos e seis meses a 89 anos e 11 meses.
No contexto brasileiro, para o estudo de fidedignidade foram realizadas as análises de coeficiente de generalizabilidade para três populações: crianças e adolescentes; adultos; e idosos.
As evidências de validade foram feitas a partir da comparação de diferentes faixas etárias e grupos clínicos, sendo eles: Transtorno de Déficit de Atenção, usuários de crack e alcoolistas, Depressão Maior, Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson.
Correção Informatizada
O WCST possui correção informatizada, garantindo agilidade e praticidade na obtenção dos resultados.
As licenças de correção informatizada estão inclusas em todos os materiais físicos do instrumento.
Link do Sistema:
https://correcao-hogrefe.com.br/wcst/
Padronização
Margareth da Silva Oliveira
Psicóloga. CRP 07/01105. Doutora em Ciências: Psiquiatria e Psicologia Médica (UNIFESP). Mestre em Psicologia Clínica (PUCRS). Estágio Pós-Doutoral na University of Maryland Baltimore Country (UMBC). Professora Titular nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Psicologia na Escola de Ciências da Saúde (PUCRS). Bolsista 1C, CNPq.
Clarissa Marceli Trentini
Psicóloga. CRP 07/08471. Doutora em Ciências Médicas: Psiquiatria (UFRGS). Mestre em Psicologia Clínica (PUCRS). Especialista em Psicologia Clínica com ênfase em Avaliação Psicológica (UFRGS). Professora Associada nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Psicologia no Instituto de Psicologia da UFRGS. Bolsista 1C, CNPq.
Irani Iracema de Lima Argimon
Psicóloga, CRP 07/01211. Doutora em Psicologia (PUCRS). Mestre em Educação (PUCRS). Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental. Professora Titular nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Psicologia na Escola de Ciências da Saúde (PUCRS). Bolsista 1D, CNPq.
Maisa dos Santos Rigoni
Psicóloga. CRP 07/08915. Doutora em Psicologia (PUCRS). Mestre em Psicologia Clínica (PUCRS). Psicanalista pela Associação Psicanalítica Sigmund Freud. Professora Adjunta no Curso de Graduação em Psicologia da PUCRS.
José Humberto da Silva-Filho
Psicólogo. CRP 20/03750. Doutor em Ciências: Psicologia (USP-RP). Especialista em Psicologia Clínica (CFP). Especialista em Neuropsicologia (CFP). Professor Adjunto nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Bruna Gomes Mônego
Psicóloga. CRP 07/19000. Doutora em Psicologia (UFRGS). Mestre em Psicologia (UFRGS). Especialista em Neuropsicologia (CFP). Professora do Curso de Graduação em Psicologia do FTEC/IBGEN. Professora convidada em Cursos de Pós-Graduação.
Larissa Leite Barboza
Psicóloga. CRP 20/03618. Mestre em Psicologia (UFAM). Especialista em Avaliação Psicológica (FMF|DeVry Brasil). Professora do Curso de Graduação em Psicologia da FMF|Wyden. Professora convidada em Cursos de Pós-Graduação.
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